sábado, 5 de julho de 2014

de Minas para o Mundo, Capítulo n°18

Escrevo cada passo no vapor do espelho do banheiro.

A cada canto uma estação.

A cada letra um desejo.

Faço meus planos, traço meus rumos, planos de vôo!

Busco cada detalhe em minha mente!

Mais de mil destinos.

Tantas palavras ditas.

Busco a palavra certa, os sinais.

Meu dedo treme, desliza...escreve.

Rumo certo, caminho das pedras.

O que me espera ali, logo ali depois da curva?

Fecho meus olhos, meu corpo flutua.

Vejo o mundo do alto, da janela do avião!

Estradas seguindo, paralelas se cruzando.

Ouço cada acorde!
Melodias guiando: pensamentos, lembranças e desejos.

Da janela do avião:
Vejo que todos os caminhos me levam ao mesmo lugar.

Olhos abertos,
Planos escritos,
Rumos traçados!

"Se eu quiser ser mais direto, vou me perder, melhor deixar quieto.
Tent'entender, tentenxergar, o meu olhar... pela janela do avião"


Céu azul sem nuvens, um brilho no olhar, uma lembrança do futuro, destino (sem destinos!)
Céu azul sem nuvens, céu de brigadeiro, velocidade de cruzeiro, cruzeiro do sul (para qual sentido?)
Céu azul sem nuvens, azul do mar, cruzar o oceano, Heathrow Narita, (será uma direção?)
Céu azul sem nuvens, É porque nunca se sabe.

Duas Noites no Deserto - Engenheiros do Hawaii
Descendo a Serra - Engenheiros do Hawaii

Um comentário:

  1. que bonito blog!
    gostei muito das referências musicais abaixo dos poemas
    senti leveza, criação e boniteza!
    parabéns!!!

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