segunda-feira, 25 de maio de 2020

de Minas para o Mundo, Capítulo n°39

Desde o dia que abrimos aquela janela.
Tanta coisa vimos juntos.
Nascer e pôr do sol.
Dias lindos, azul sem nuvens.
Dias cinzas, de tempestades.

Muitas vezes, só um de nós estava ali.
Olhando o horizonte:
Tentando enxergar um sinal.
Tentando entender os sinais.
Saudades.
Silêncio.
Solidão.
Nossa ligação!

Nesses três anos:
Amor e dor, muitas vezes caminharam juntos.
Sonhos, desejos, carinho e respeito.
Inevitável!
Convívio gera conhecimento.
Olhar nos olhos.
O jeito.
As palavras.
E saber!

Vimos o mundo nessa janela.
Serras, cidades...nossas viagens.
Tantos sonhos e lugares.
Paixão, algo tão grande e inexplicável.
Um segredo, inevitável.
Um encontro, inesperado.
Um desejo, incontrolável.

Uma ligação tão forte.
Um carinho tão natural.
O amor!
Como nunca visto e vivido antes.
O amor de nossas vidas.

Hoje estamos tão perto.
Do jeito que sonhávamos.
Do jeito que pedia, todo dia antes de dormir.
Viver, ao seu lado, na sua cidade.
Sim, orgulho de falar seu nome e onde estou vivendo.

Hoje estamos tão perto.
A janela mostra o horizonte.
O aeroporto ali, para explorar o mundo, juntos!
Sentar na sacada, lado a lado, olhos nos olhos.
Falar sobre a vida, sobre os medos, sentimentos, sonhos.

Hoje estamos tão perto e tão distantes.
Flores e pedras no mesmo vaso.
Palavras que marcam, que machucam.
Ainda sinto seu coração, seu sentimento.
Mas ele está amarrado, trancado.
E essa porta só se abre em alguns momentos.
Carinho, desejo e atenção.
Viajam na rede em alguma direção.

Desde o dia que abrimos aquela janela.
A nossa janela.
Você me mostrou aquele lugar.
Onde vejo estrelas nos seus olhos.
Onde me sinto protegido, amado, feliz.
E posso mostrar todo meu amor.
E te chamar de amor.

Que essa tempestade, essa ausência...vão embora.
O tempo sempre conspirou a favor.
Pra quem acredita, pra quem tem esperança.
Pra quem ama!

Saudades...
Desde aquele dia!

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